No começo...

Eu nasci em uma família simples, de costumes simples repleta de humildade.

Meus pais são do interior de Minas Gerais e possuem aqueles costumes “roceiro” que aprendi a amar!

Fui criado com muito cuidado, filho mais novo... Sempre existe aquele paparico maior...

Nunca tivemos grandes condições de adquirir bens, mas sempre fomos felizes no que podíamos.

Tive uma infância, de certa forma normal. Passamos por dificuldades das quais não me lembro bem, mas, lembro de um dia eu reclamar por que sempre comíamos a mesma coisa todos os dias e ver a face de meus pais e meu irmão em silêncio... Eles entendiam bem o que estava acontecendo... Eu, na minha inocência... Não entendia muita coisa.

Sempre fui uma criança de sentimentos fortes, o mais animado lá de casa! Meu irmão é bem introvertido, eu ao contrário dele, muito extrovertido! Adorava rir e fazer palhaçada o tempo todo.

Sempre fui um menino gordinho, sabe aqueles gordinhos animados? Bom, eu era assim.

Fazia amizade com muita facilidade e com isso nunca ficava sozinho. Claro que sempre teve as brincadeiras de mau gosto com relação a minha aparência. Meu pai foi um que, desde o começo, me fez coisas que jamais esquecerei.

Meu pai é do típico homem autoritário o correto da casa. Nunca conversamos sobre nenhum assunto. Meu pai nunca conversou nada comigo nem com meu irmão. Seu ensinamento era na base da ignorância e de maus tratos.

Recordo-me de um dia ele espancar meu irmão... E também de diversas vezes que ele me bateu... Enforcou-me... Enfim... Não sabia lidar com crianças... Cometer erros para ele era o fim!

E foi assim que ele nos criou... Medo dele...

Minha mãe ao contrário dele, uma pessoa MARAVILHOSA... Doce... Atenciosa... Batalhadora... Dedicada... Que sempre se manteve próximo a nós... Cuidando... Nunca foi de conversar conosco, mas eu me sentia muito melhor estando na presença dela.

Tínhamos medo quando meu pai chegava... Parecia que o tempo fechava todas as vezes que isso acontecia.

Minha mãe é o meu exemplo, me vejo muito como ela.

Meu pai é, em parte, minha vergonha. Fez muito por nós sim, nunca deixou faltar nada. Mantinha nossa casa sozinho no começo com o suor do trabalho e sempre trazia algo pra eu e meu irmão comer de diferente. Mas... Ele foi o que causou a maior parte dos “problemas”.

No próximo post eu explico um pouco mais do que aconteceu.

Frase do dia:

“Na verdade, não é um sorriso que muda seu dia, e sim, quem está sorrindo.”